MORRERAM 155 PESSOAS AFOGADAS EM 2023, TANTAS COMO EM 2017

Três em cada quatro vítimas de afogamento (76,8%) são do sexo masculino, revelam os dados divulgados esta quinta-feira pelo Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores

O número de mortes por afogamento em 2023 voltou a aumentar, tendo sido registadas pelo Observatório do Afogamento um total de 155 ocorrências em 2023. O número não era tão alto desde 2017 (ano em que, segundo os dados do INE, também se registaram 155 mortes) que, até agora, “tinha sido o pior ano registado desde a criação do observatório”.

Número de mortes por afogamento

No caso de 2023, agosto, outubro e dezembro foram os meses com mais mortes. Pela primeira vez desde 2017, o número de mortes em dezembro correspondeu a mais de 10% do total, com 11,6% dos afogamentos. Já o mês de maio foi aquele com menos mortes por afogamento: seis pessoas morreram em maio. Além de maio, em fevereiro e em março o número de mortes foi inferior a 10.

Quanto à localização das mortes, a maioria registou-se no Porto (14,2%), em Lisboa (13,5%) e em Faro (12,3%). Em Castelo Branco, Évora, Portalegre e Vila Real apenas se registou uma morte.

Mortes por afogamento em 2023

Três em cada quatro vítimas de afogamento (76,8%) são do sexo masculino, revelam os dados divulgados esta quinta-feira. A maioria das vítimas tinha mais de 40 anos (69%). No total, há 21 nacionalidades entre os 155 mortos.

Mais de metade das mortes (58,7%) foram registadas à tarde. Segundo os dados da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS),, quase todas as mortes aconteceram em locais não vigiados (96,8%): “44,5% no mar; 26,5% em rio, 7,7% em poço, 4,5% em barragem e 4,5% em piscina doméstica”.

O Relatório Nacional de Afogamento 2023 foi divulgado no Dia Mundial da Prevenção do Afogamento. Além do documento, a FEPONS em parceria com a Associação Portuguesa de Técnicos de Natação e o apoio da Federação Portuguesa de Natação partilhou um questionário online para, de forma anónima, “recolher informação sobre a competência aquática das crianças portuguesas entre os seis e os 12 anos”.

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